Sinalização de perigo, que implica risco de morte, embora hasteada por vários dias nas praias de Itapema, a bandeira vermelha não tem sido objeto de preocupação, por parte dos banhistas. Devido à grande extensão da orla itapemense, não se pode debitar ao efetivo do Corpo de Bombeiros a responsabilidade pela segurança destes locais, que depende, […]
Sinalização de perigo, que implica risco de morte, embora hasteada por vários dias nas praias de Itapema, a bandeira vermelha não tem sido objeto de preocupação, por parte dos banhistas.
Devido à grande extensão da orla itapemense, não se pode debitar ao efetivo do Corpo de Bombeiros a responsabilidade pela segurança destes locais, que depende, em grande medida, da conscientização de seus frequentadores.
Consultada sobre o problema, a corporação se comprometeu a fornecer orientações gerais à população. De modo geral, a recomendação é de que os banhistas utilizem apenas as áreas monitoradas e com indicação de que estas são seguras.
Mas enquanto maiores explicações não são prestadas à comunidade, a reportagem do Lance Notícias Itapema resolveu apresentar, abaixo, o significado de cada cor de bandeira utilizada pelos bombeiros:
Bandeira vermelha e amarela: significa que a área é protegida por guarda-vidas;
Bandeira preta: significa que a área não é protegida por guarda-vidas;
Bandeira verde: significa que o local é adequado para banho e tem baixo risco de afogamentos e incidentes;
Bandeira amarela: significa que o local tem risco médio de afogamentos e incidentes. Indica que há presença de ondas, correntes e outros fatores de risco. Significa que a área é contraindicada para nadadores inexperientes e que nadadores experientes devem ter cuidado;
Bandeira vermelha: significa que o local tem risco alto de afogamentos e incidentes. Indica que há ondas, correntes e outros fatores de perigo. Significa que a área é contraindicada para todos os nadadores. Banhistas devem ter grande atenção e cuidado;
Bandeira dupla vermelha: indica que a área está interditada para banho.
De acordo com uma fonte da corporação, é necessário que o banhista conheça seus próprios limites, ao decidir entrar na água, medida que pode evitar afogamentos. “Antes de se desafiar em locais mais profundos, faça uma avaliação das suas condições. O simples fato de a pessoa ingerir bebida alcoólica antes de entrar no mar já interfere na sua capacidade motora e, consequentemente, na sua chance de se afogar”, acentuou essa mesma fonte.
Além de evitar áreas sem proteção do guarda-vidas, o conselho da corporação é de que não se deve beber antes de entrar no mar ou fazer isso, logo depois de ingerir a bebida alcoólica, e muito menos perder a atenção com as crianças.
Se um banhista ver alguém se afogando, ele não deve socorrê-lo, mas chamar imediatamente um guarda-vidas para salvar aquela vida. Se tentar resolver, essa banhista poderá se afogar também.