“Queridinho’ das construtoras. Assim é considerado o bairro de Morretes que, contrariando a ‘lógica’ imobiliária, fica há muito metros do mar reluzente de Itapema, um dos principais destinos turísticos do país, que chega a receber um contingente superior a 1 milhão de visitantes na alta temporada.

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A preferência das construtoras pelo bairro mais próximo da ‘badalada’ Meia Praia, de acordo com dados da plataforma DW – que compreende informações do ramo em âmbito nacional – ao registrar que, somente no período de 1º de janeiro a 23 de novembro deste ano, foram vendidos 1.950 imóveis em Morretes. Tal número supera, de longe, as 865 unidades vendidas na Meia Praia e as 215, no Centro. Neste caso, igualmente Balneário Camboriú fica para trás, com seus 1.695 imóveis comercializados no período analisado.

Mesmo figurando no segundo lugar como o metro quadrado mais caro do Brasil, logo atrás da campeoníssima e ‘vizinha’ Balneário Camboriú, Itapema, ainda assim, se consolidou na liderança de valorização nos últimos 12 meses, com alta de 19,58% (recorde nacional) em novembro último, no comparativo anual.

No que toca ao valor negociado, porém, Morretes perde por pouco para a ‘rival’ Meia Praia (devido ao maior peso unitário dos imóveis), respectivamente de R$ 1,2 bilhão e R$ 1,6 bilhão, embora a primeira apresente uma média mensal de vendas ‘impressionante’, acima de R$ 116 milhões. Uma das explicações recorrentes para tal fenômeno seria o fato de que a expansão imobiliária da cidade estaria ocorrendo em Morretes, após um eventual esgotamento de opções na Meia Praia.