Desde 1866, as cidades de Itapema e Porto Belo têm sido marcadas por dificuldades persistentes em sua infraestrutura, um problema que parece resistir ao teste do tempo. Documentos históricos descrevem uma realidade onde “as estradas há mais de 3 anos que não são reparadas”, e a situação parece pouco ter mudado. Hoje, após chuvas, os moradores ainda se deparam com vias de barro que se tornam intransitáveis, um espelho do passado quando a lama e a falta de pontes eram obstáculos diários.

Na mesma linha, a ponte sobre o rio Perequê, cuja integridade foi recentemente questionada, é um exemplo da infraestrutura que não acompanhou o desenvolvimento necessário. No século XIX, a população já clamava por atenção a essas questões, com relatos de que “o rio contém caldeirões, que absorvem repentinamente o viajante”. Agora, a interdição temporária da ponte reacendeu o debate sobre a necessidade de renovação e cuidado contínuo.

O artigo de 1866 lamenta as condições de estradas e pontes, dizendo “Passando das estradas e pontes à igrejas, achão-se estas no mais deplorável estado de ruína e sem a menor esperança de serem reparadas”. Hoje, as comunidades de Itapema e Porto Belo ainda luta com questões similares, buscando um compromisso das autoridades para uma infraestrutura segura e confiável. A voz do passado ainda ressoa, pedindo por ações que finalmente aliviem os séculos de infraestrutura negligenciada.

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