No Brasil, o cenário da obesidade é alarmante. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 26% da população adulta está classificada como obesa, um aumento significativo nas últimas décadas. Santa Catarina segue essa tendência, com uma taxa de obesidade que atinge cerca de 22%, refletindo hábitos alimentares e estilos de vida que necessitam de atenção. Na Costa Esmeralda, região turística e de alta demanda que reúne os municípios de Itapema, Porto Belo e Bombinhas, o problema não é diferente, com muitos moradores e visitantes apresentando sobrepeso e obesidade, muitas vezes, devido a um consumo elevado de alimentos ultraprocessados.

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O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado em 11 de outubro, serve como um lembrete da importância de discutir as causas desse aumento. Pesquisas de comportamento revelam que fatores como o estresse, a falta de tempo e a acessibilidade a alimentos não saudáveis influenciam as escolhas alimentares. Psicólogos alertam que a alimentação emocional, onde os indivíduos comem para lidar com sentimentos de ansiedade ou tristeza, é uma prática comum que contribui para o ganho de peso. Existem diferentes tipos de obesidade, desde a obesidade visceral, que está relacionada a riscos cardiovasculares, até a obesidade periférica, mais associada a problemas ortopédicos.

Nutricionistas recomendam um enfoque equilibrado na alimentação, priorizando frutas, verduras e grãos integrais, além de incentivar a prática regular de atividades físicas. A prevenção da obesidade deve ser uma prioridade, e isso envolve tanto mudanças individuais quanto políticas públicas que promovam um ambiente mais saudável. Os riscos à saúde associados à obesidade são graves, incluindo diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Infelizmente, essa tendência de aumento da obesidade parece se consolidar nos tempos atuais, exigindo uma mobilização coletiva para reverter esse quadro e promover um estilo de vida mais saudável para todos.