A conferência foi precedida por cinco pré-encontros realizados em diferentes bairros
O Conselho Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria de Saúde, promoveu nesta quinta-feira (07) a 8ª Conferência Municipal de Saúde, reunindo conselheiros, usuários, profissionais, entidades, prestadores de serviço e autoridades. O encontro, realizado no auditório do Sicredi Vale Litoral, no Bairro Jardim Praia Mar, teve como tema “Plano Municipal de Saúde — Metas e Desafios dos Próximos 4 Anos”.
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A conferência foi precedida por cinco pré-encontros realizados em diferentes bairros, que somaram mais de dez horas de debates. Nessas etapas preparatórias, foram analisadas as propostas da última edição e discutidas novas demandas para o fortalecimento do sistema de saúde no município.
A programação oficial começou às 13h, com a recepção dos participantes, seguida da palestra de Gabriella de Almeida Raschke Medeiros, que destacou a importância da defesa do SUS e do planejamento estratégico para garantir atendimento de qualidade à população.
O momento cultural ficou por conta do grupo Dançar é Vida, composto por 15 integrantes, fruto de uma parceria entre as áreas de Esporte e Saúde. As apresentações trouxeram leveza e integração ao público antes do início das atividades de discussão.
Na sequência, os participantes se dividiram em três grupos temáticos para debater os eixos centrais do evento:
Atenção Básica – a porta de entrada do SUS e sua eficácia;
Atenção Especializada – ramificações e responsabilidades do município;
Fluxo de Encaminhamentos – gestão terceirizada de equipamentos, incluindo urgência e emergência.
Após o intervalo para café, os grupos apresentaram suas propostas na plenária final, que encerrou às 19h. As deliberações aprovadas serão consolidadas em um relatório que servirá como base para o Plano Municipal de Saúde dos próximos quatro anos e para o planejamento anual da Secretaria.
Para o secretário de Saúde, Fabrício Lazzari (Fafá), a participação popular é a essência do processo:
“A Conferência Municipal de Saúde é o momento de ouvir quem vive a realidade do sistema no dia a dia. É a partir desse diálogo que conseguimos planejar ações mais eficientes, humanizadas e alinhadas às necessidades da nossa comunidade.”