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Marcello Sigwalt | 21/12/2023 16:50

21/12/2023 16:50

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Aluguel de bikes e similares em Itapema continua em ‘marcha lenta’

Pelo menos, até depois do Natal, o faturamento das empresas que alugam bicicletas, triciclos, patinetes elétricos ou bikes motorizadas deve continuar andando em ‘marcha lenta’ em Itapema. A expectativa foi manifestada por empresários locais, ao estimarem que a atual temporada deverá apresentar queda da receita, em relação à temporada anterior. ✅Clique aqui para entrar na […]

Pelo menos, até depois do Natal, o faturamento das empresas que alugam bicicletas, triciclos, patinetes elétricos ou bikes motorizadas deve continuar andando em ‘marcha lenta’ em Itapema. A expectativa foi manifestada por empresários locais, ao estimarem que a atual temporada deverá apresentar queda da receita, em relação à temporada anterior.

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“Ou o povo está sem dinheiro ou ele está economizando. A questão é que as pessoas têm preferido alugar na beira da praia, do que se dirigir ao ponto em que estou localizado [Canto da Praia]”, sentencia o proprietário da Locadora Litorânea Veículos, Antônio Carlos Santos.

Resignado, Santos adianta que pretende deixar o ramo de locação dos veículos de duas rodas, devido ao alto custo que esta lhe impõe. “já tenho uma locadora de automóveis que me absorve por muito tempo e o aluguel de bikes é só ‘incomodo’, o que me levou a abandonar bikes motorizadas [que chegam a imprimir velocidades superiores a 60 km por hora] sujeitas à apreensão, devido a restrições ao uso na orla, em ciclovias e em ciclofaixas”. Ele lembra, ainda, que a modalidade motorizada já protagonizou acidentes graves na praia, por não contar com uma fiscalização eficiente por parte da Prefeitura.

Além disso, o empresário calcula em 40% a queda de faturamento de seu negócio de locação, neste período final do ano, o que inviabiliza a atividade, isso sem contar o alto custo de manutenção das bikes, que pode atingir de 10% a 20% do preço médio de uma bicicleta, avaliado em R$ 1 mil.

Concorrência questionável – Nesse ramo há seis anos, o proprietário da Pantanal Bike, Lucas Gilvete, diz que a empresa tem enfrentando uma concorrência direta de alguém ligado à administração municipal, que comprou as empresas de dois concorrentes. “Ele está comprando tudo [risos]”, aponta o empresário, ao admitir, como Santos, que o movimento do setor está 50% mais fraco este ano, no comparativo anual. “Estou falando de faturamento, não de movimentação de pessoas, porque a cidade está cheia, muitas excursões, mas as pessoas não estão gastando tanto assim”, acrescentou.

Mais otimista quanto às perspectivas desse mercado, Lucas acredita que o faturamento de sua empresa deverá começar a ‘decolar’, logo após o Natal, quando começam a a chegar turistas de maior poder aquisitivo, o que marca, segundo ele, ‘de fato’, o período de alta temporada.

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