Atletas já somam títulos estaduais, nacionais e pódios internacionais
Com apenas 13 anos, a atleta Maria Luiza Carlin já se firma como um dos grandes nomes do kickboxing em Santa Catarina e no Brasil.
Natural de Itapema, ela iniciou no esporte aos 10 anos de idade e, desde então, tem acumulado conquistas expressivas, incluindo medalhas em campeonatos estaduais, nacionais e até internacionais.
No ano passado, quando ainda competia na categoria de 10 a 12 anos, Maria Luiza foi campeã catarinense, da Copa Santa Catarina, do Campeonato Brasileiro e da Copa Brasil.
Além disso, alcançou o terceiro lugar no Campeonato Sul-Americano, realizado no Chile, e ficou entre as oito melhores do mundo no Mundial da Hungria, feitos que colocam seu nome entre os maiores destaques da nova geração do esporte.
Em 2025, subindo de categoria para a faixa etária de 13 a 15 anos, Maria Luiza já conquistou o título de campeã catarinense e garantiu a medalha de prata no Campeonato Brasileiro, realizado entre os dias 18 e 23 de junho, em Brasília.
A competição reuniu mais de 1.800 atletas de todo o país. Ela representou a Academia Imperial Pro Fight College, de Itapema, sob o comando do mestre Carlos Thaíde, e trouxe para casa dois vice-campeonatos nas categorias Kick Light e Point Fight, até 47kg.
A rotina da atleta é intensa. Os treinos acontecem todos os dias, sempre no contraturno escolar. Nas semanas que antecedem as competições, ela chega a treinar até três vezes por dia.
Apesar da dedicação e resultados, Maria Luiza não conta com apoio governamental, uma vez que o kickboxing não está entre as modalidades contempladas por políticas esportivas municipais ou estaduais.
A atleta depende de dois patrocinadores, além da ajuda dos pais, familiares e amigos para cobrir os altos custos com transporte, alimentação, hospedagem, inscrições e equipamentos.
Além de Maria Luiza, os atletas Carlos Thaíde (vice-campeão brasileiro na categoria até 84kg, faixa preta) e Gustavo Góis Lackman (prata e bronze nas categorias Point Fight e Kick Light, até 47kg) também representaram Itapema na seleção catarinense.
O desempenho dos três atletas evidencia a força da cidade no cenário nacional do kickboxing.
“Agora é continuar o treinamento e seguir o calendário de eventos da confederação, visando terminar esse ano no topo do ranking nacional e claro no internacional”, afirma o mestre Thaíde, que além de competir, segue formando talentos dentro e fora dos tatames.
O desempenho de Maria Luiza e seus colegas reafirma o potencial esportivo de Itapema e a importância de investir no esporte de base. A dedicação dos atletas, mesmo diante das dificuldades, mostra que o município tem talento de sobra para continuar brilhando nos tatames do Brasil e do mundo.