Durante o período de chuva e calor, a dengue se torna uma preocupação crescente, com uma clara tendência de aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor principal da doença. A combinação de altas temperaturas e precipitações cria um ambiente ideal para a reprodução do mosquito, que deposita seus ovos em locais com água parada. O ciclo de vida do Aedes aegypti é acelerado em condições de calor, e a água acumulada em recipientes e objetos descartados se torna um criadouro ideal para as larvas. É crucial que a população esteja atenta a essas condições para prevenir surtos de dengue.

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Santa Catarina, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES/SC), já registra mais de 360 mil casos prováveis de dengue em 2024, com a confirmação de 328 óbitos pela doença.Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores musculares e articulares, além de erupções cutâneas. É essencial que os moradores estejam atentos a sinais de alerta e procurem atendimento médico imediato em caso de suspeita da doença. A prevenção continua sendo a melhor estratégia para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde da população.

Para evitar a propagação da doença, a eliminação de focos de água é essencial. A população deve manter caixas d’água bem tampadas, desobstruir ralos e calhas, e remover qualquer objeto que possa acumular água, como pneus e garrafas. Além disso, é importante utilizar repelentes e, quando possível, instalar telas de proteção em portas e janelas para reduzir o contato com o mosquito.

Para enfrentar esse desafio, o Governo do Estado de Santa Catarina lançou recentemente uma campanha de combate à dengue. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da eliminação de focos de água e da adoção de medidas preventivas. Entre as recomendações estão a manutenção de caixas d’água bem tampadas, a desobstrução de ralos e calhas, e a remoção de objetos que possam acumular água, como pneus e garrafas. A campanha também promove o uso de repelentes e a instalação de telas em portas e janelas para reduzir o contato com o mosquito.

A SES enfatiza que medidas simples em casa podem eliminar os criadouros:

– Evite o acúmulo de água da chuva em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;

– Não acumule materiais descartáveis em terrenos baldios ou quintais;

– Mantenha piscinas tratadas com cloro ou esvazie-as completamente se não estiverem em uso;

– Limpe lagos e tanques ou crie peixes que se alimentem de larvas;

– Lave com escova e sabão os recipientes de água e comida de animais de estimação semanalmente;

– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova a água acumulada nas folhas duas vezes por semana;

– Mantenha lixeiras tampadas, evite o acúmulo de lixo e guarde pneus em locais secos e cobertos.

A colaboração de todos é essencial para conter a propagação da doença e garantir um ambiente mais seguro.