Meio Ambiente

Sibely Santos | 28/09/2024 12:12

28/09/2024 12:12

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Dois pontos de praia estão impróprios para banho em Itapema segundo relatório do IMA

O número representa 22% dos nove pontos analisados na cidade

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou nesta quinta-feira, 26, o relatório de balneabilidade da Praia de Itapema, indicando que dois dos nove pontos analisados estão impróprios para banho. Os pontos impróprios foram identificados na Rua 113 (Ponto 01) e Rua 205 (Ponto 05), com índices de contaminação que não atendem aos padrões exigidos para a segurança dos banhistas. As outras áreas monitoradas, localizadas nas ruas 149, 227, 319, 129E 1, 261 e 163, foram classificadas como próprias para banho, garantindo a segurança dos visitantes nestes trechos.

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Além do resultado em Itapema, o IMA anunciou o início do monitoramento semanal de balneabilidade em 238 pontos em Santa Catarina a partir de outubro. Este processo, que conta com o apoio do Corpo de Bombeiros Militar, incluirá um aumento na frequência das coletas em 82 pontos, especialmente em regiões urbanas mais suscetíveis a mudanças nas condições da água. As coletas serão realizadas de segunda a quinta-feira e os resultados serão publicados semanalmente, com os dados disponíveis no site do IMA.

As praias de Itapema, Porto Belo, Bombinhas, Balneário Camboriú e Florianópolis receberão atenção especial com uma segunda coleta semanal. Em Itapema, 8 pontos serão monitorados Os resultados das análises poderão ser consultados online, permitindo que os cidadãos acompanhem o histórico de balneabilidade, com informações detalhadas sobre vento, maré e condições da água.

O aumento na frequência de coletas visa fornecer informações mais rápidas e precisas à população, especialmente durante a temporada de verão, quando há maior fluxo de turistas. Segundo Sheila Meirelles, presidente do IMA, na última temporada foram realizadas mais de 7.000 análises de balneabilidade, colocando Santa Catarina no topo entre os estados brasileiros. A ampliação reflete o compromisso do governo em garantir segurança aos banhistas e auxiliar na gestão sustentável das praias.

A metodologia de análise seguirá as normas da Resolução Conama nº 274/2000, que considera a água própria para banho quando 80% das amostras coletadas nas últimas cinco semanas não ultrapassam o limite de 800 Escherichia coli por 100 mililitros. As coletas serão realizadas mesmo após chuvas, pois precipitações podem influenciar diretamente na contaminação da água, transportando esgoto e outros poluentes ao mar.

 

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