Com o avanço da tecnologia, o uso de telas por crianças tem se tornado cada vez mais comum. No entanto, a exposição excessiva pode trazer riscos à saúde, como problemas de visão, dificuldades de concentração e impacto no desenvolvimento social. Dados do Ministério da Saúde ressaltam a importância de moderar esse uso.

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No caso de crianças e adolescentes, não é diferente. Segundo dados coletados no site do Governo Federal, a última pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, apontou que em 2022, 92% da população com idade entre 9 e 17 anos era usuária de Internet no país, sendo o celular o dispositivo mais usado por crianças e adolescentes. A pesquisa ainda indicou que 86% dos usuários de 9 a 17 anos e 96% para os usuários de 15 a 17 anos possuíam ao menos um perfil em redes sociais.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50% das crianças brasileiras entre 2 e 5 anos passam mais de duas horas por dia em frente a telas. Essa prática tem sido associada a um aumento nos casos de obesidade, distúrbios do sono e problemas de comportamento. Para crianças menores de 2 anos, a recomendação é evitar o uso de telas, exceto para videochamadas.

As diretrizes do Ministério da Saúde sugerem que:

– Crianças de 0 a 2 anos: Zero telas, exceto para vídeochamadas
– Crianças de 2 a 5 anos: Limitar o uso a no máximo uma hora por dia, priorizando conteúdos educativos.
– Crianças de 6 a 18 anos: O tempo de tela deve ser equilibrado, com no máximo duas horas de uso recreativo, além de atividades escolares.

A conscientização sobre os riscos da exposição excessiva às telas é crucial para a saúde das crianças. Os pais devem estar atentos às recomendações e promover um equilíbrio saudável entre o uso de tecnologia e atividades físicas e sociais. A saúde infantil deve ser prioridade, e o uso responsável das telas é um passo importante nessa direção.