A greve dos trabalhadores da Celesc continua nesta terça-feira (13), com todas as lojas da companhia em Santa Catarina fechadas, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários de Santa Catarina, conforme publicado pela NSC Total. A paralisação, que inclui a agência de Itapema, iniciou às 6h de segunda-feira (12), e segue por tempo indeterminado.

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A Companhia esclarece que a paralisação não é total, mas atinge significativamente as posições de atendimento ao cliente, recomendando que os moradores utilizem os meios digitais para resolver suas pendências enquanto a situação não é normalizada. Cerca de 80% dos funcionários públicos estão parados, assim como uma grande parte dos técnicos, mas 50% dos times é composto por terceirizados, que não aderiram ao movimento grevista. Apesar da paralisação, os serviços de emergência continuam sendo realizados.

A Celesc lembra ainda que seus clientes podem acessar mais de 20 serviços de forma online, sem sair de casa. A segunda via da fatura pode ser solicitada pelo WhatsApp (48) 99860-0067, pelo aplicativo da Celesc ou pela Agência Web, onde também é possível informar falta de energia, pedir uma nova ligação, fazer a troca de titularidade, entre outros serviços. Para atendimento geral, o telefone 0800 048 0120 está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Em caso de emergências, o atendimento pode ser feito pelo telefone 0800 048 0196. Mais informações estão disponíveis no site www.celesc.com.br.

Sobre a greve

De acordo com o Intercel, coletivo que reúne os sindicatos da categoria, uma reunião está prevista para as 14h desta terça-feira para discutir os rumos da greve. A decisão de paralisar as atividades foi tomada em uma assembleia estadual realizada em Palhoça na semana passada.

O sindicato justifica a greve como uma resposta à “postura negligente” da diretoria da Celesc tanto na negociação de direitos trabalhistas quanto na gestão da empresa. Além disso, o Intercel aponta que não houve avanços nas negociações sobre a recomposição do quadro de funcionários e no acordo coletivo de participação nos lucros (PLR). Apesar da paralisação, os serviços de emergência continuam sendo realizados.

Em nota, a Celesc informou que, no dia 2 de agosto, enviou um convite aos sindicatos para discutir a nova metodologia de distribuição do PLR. No entanto, a empresa afirma que, no dia seguinte, o grupo sindical anunciou a greve “sem dialogar com a empresa”. Na última sexta-feira (9), a Celesc apresentou uma nova proposta, garantindo uma parcela mínima de R$ 4 mil a ser paga em outubro deste ano a todos os empregados, incluindo atendentes comerciais e eletricistas. A reunião entre as partes deve ocorrer ainda nesta terça-feira.