Saúde

Sibely Santos | 24/07/2024 14:15

24/07/2024 14:15

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Itapema registra cinco mortes e aumento de 130% nos casos de dengue no município em 2024

Em sete meses, município registrou quatro mortes a mais que em 2023

O Ministério da Saúde e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) confirmaram cinco mortes por dengue em Itapema neste ano. As vítimas são uma mulher de 94 anos, falecida em 28 de abril, e quatro homens: um de 56 anos, falecido em 4 de maio; um de 84 anos, em 17 de março; um de 57 anos, em 1 de maio; e um de 72 anos, em 29 de maio. 

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Além disso, os dados mais recentes, atualizados em 15 de julho, apontam 1617 casos confirmados da doença em 2024. Em comparação, a cidade registrou 701 casos até dezembro de 2023, o que representa um aumento de 130% em apenas sete meses. No ano passado, apenas uma morte foi confirmada.

O relatório mais recente divulgado pela DIVE revela que há 590 focos do Aedes aegypti em Itapema, mantendo a cidade na lista de municípios considerados infestados pelo mosquito transmissor da dengue. 

O Lance Itapema entrou em contato com a vigilância sanitária do município para confirmar os dados, porém não recebeu retorno até o momento da conclusão desta matéria. O espaço segue aberto para informações futuras.

Cuidados devem continuar mesmo no frio

Vale ressaltar que a dengue não deixa de existir no inverno, ainda que o ciclo de desenvolvimento do mosquito seja mais lento e o número de casos seja menor. Todos os cuidados que valem para o verão também valem para as estações mais frias, até porque o acúmulo de água das chuvas da época pode aumentar o número de criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Os principais sintomas da dengue incluem febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos), dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

 

  

 

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