Segurança

Camila Diel | 02/05/2025 08:43

02/05/2025 08:43

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Mulher foge com bebê após ameaças do companheiro em Porto Belo

Vítima foi acolhida pela Polícia Militar e levada com a filha até local seguro

Uma mulher precisou abandonar sua residência às pressas com a filha de 10 meses na noite desta quarta-feira (30), após ser ameaçada de morte pelo companheiro. A ocorrência foi registrada por volta das 22h27, na Rua Artelina Vassoler, no bairro Alto Perequê, em Porto Belo. A Polícia Militar atendeu o caso como ameaça no contexto da Lei Maria da Penha.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima relatou que o homem teve um surto ao saber do fim do relacionamento. Durante a discussão, ele quebrou uma janela da casa onde o casal morava e passou a ameaçá-la. “Ele disse que ia me matar”, afirmou a mulher aos policiais que chegaram ao local.

Quando a guarnição chegou, o agressor já havia deixado a residência. Temendo que ele voltasse e colocasse sua vida e a da filha em risco, a mulher pediu ajuda para sair do imóvel. Sem dinheiro para transporte e sem familiares por perto, contou apenas com o apoio dos policiais.

A equipe da Polícia Militar a levou, junto da criança e alguns pertences, até a casa da patroa da vítima, localizada na Rua João de Barro, no mesmo bairro. Ela afirmou que se sentiria segura naquele endereço.

A mulher não soube informar dados completos do companheiro, além do nome. Disse que compareceria à Delegacia no dia seguinte para formalizar a denúncia e solicitar as medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha.

A guarnição lavrou o boletim de ocorrência no local e orientou a vítima sobre seus direitos legais.

Apoio

Vítimas de violência doméstica não estão sozinhas e podem — e devem — buscar ajuda. Situações de ameaça, agressão ou qualquer forma de abuso devem ser denunciadas imediatamente à polícia pelo número 190. Além disso, é possível acionar a Central de Atendimento à Mulher pelo número 180, que funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e sigilosa.

Procurar apoio de amigos, familiares ou de instituições especializadas, como o CAVV, em Itapema, pode fazer toda a diferença para garantir a segurança e reconstruir a vida longe da violência. Pedir ajuda é um passo fundamental — e é um direito de toda mulher.

O CAVV (Centro de Atendimento à Vítima de Violência) tem se destacado no acolhimento e assistência a vítimas de violência doméstica no município, especialmente mulheres, crianças e adolescentes. O trabalho desenvolvido pelo órgão, fruto de uma parceria entre a Polícia Civil, Prefeitura de Itapema e a OAB Subseção Itapema tem se consolidado como base de suporte na região.

Localizado na Rua 238, nº 165, no bairro Meia Praia, ao lado da Delegacia de Itapema, o CAVV funciona de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. O espaço oferece suporte especializado às vítimas, incluindo acompanhamento psicológico, jurídico e ações preventivas.

 

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