A subseção Costa Esmeralda da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) iniciou o ano com uma nova diretoria. Marcelo Alves Arruda assumiu a presidência da entidade e comandará a subseção até 2027. Na tarde da última sexta-feira (24), o advogado esteve em Porto Belo para um primeiro contato oficial com autoridades locais.

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Na Delegacia de Polícia, Marcelo, acompanhado de sua irmã, a também advogada e secretária-geral adjunta da subseção, Beatriz Alves Arruda, se reuniu com o delegado Kleverson Parmezan e com integrantes da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara Municipal: Altino Júnior, procurador, e Josimar de Melo, procurador-adjunto, além de Isabel Martins, assessora da Procuradoria. Também participou do encontro a advogada Rosana Schlichta, atual presidente do projeto OAB Por Elas. Esse projeto, aliás, foi o principal assunto da reunião.

O OAB Por Elas é uma iniciativa que oferece apoio jurídico gratuito a mulheres vítimas de violência doméstica, fruto de uma parceria entre a OAB, os poderes Executivo e Legislativo e a Delegacia de Polícia. O projeto, iniciado na região em 2022, realiza atendimentos voluntários às quintas-feiras, com rodízio entre as delegacias de Porto Belo e Bombinhas. O atendimento começa às 13h e o contato pode ser feito pelo telefone (47) 99184-3009.

Beatriz Alves Arruda destacou que a nova diretoria terá como foco ações de prevenção, com a realização de campanhas de conscientização sobre a violência doméstica. Kleverson Parmezan, delegado da região, reforçou a relevância dessas ações ao mencionar que mais de 60% das ocorrências registradas na Delegacia envolvem casos de violência doméstica. Ele destacou que é essencial dar visibilidade ao problema e promover um debate público mais amplo.

Para Altino Júnior, a parceria com a OAB fortalece a rede de proteção aos direitos das mulheres, oferecendo atendimento jurídico especializado em um momento crucial. Isabel Martins, assessora da Procuradoria, enfatizou a importância da articulação política para garantir dignidade às mulheres e meninas em situação de violência, assegurando direitos fundamentais como segurança, saúde e educação. Ela ainda destacou que todas as esferas do poder público e entidades de apoio precisam trabalhar juntas para promover uma mudança efetiva na vida dessas mulheres.