Nos últimos anos, cerca de 500 animais, entre espécies nativas e exóticas, foram encaminhados para zoológicos
A destinação de animais silvestres resgatados ou entregues ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres de Santa Catarina (Cetas/SC) representa um desafio para o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Muitos desses animais, após o resgate, não conseguem ser reintroduzidos na natureza devido a questões de saúde, comportamento, origem desconhecida ou status de conservação.
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Para enfrentar essa realidade, a parceria com zoológicos tem sido fundamental. Nos últimos anos, cerca de 500 animais, entre espécies nativas e exóticas, foram encaminhados a esses empreendimentos em diferentes estados brasileiros, assegurando cuidados adequados e uma nova chance de vida.
A bióloga Vanessa Moraes Nunes, coordenadora de Fauna do IMA, explica que a reintrodução depende de uma série de fatores, como a área de ocorrência natural e as condições ecológicas do local. “Nem toda espécie pode ser solta em qualquer parte do bioma no qual é nativa. É necessário avaliar a capacidade daquele ambiente de receber mais indivíduos e os impactos sobre as populações locais”, afirma.
Além de ser uma alternativa para animais que não podem voltar ao habitat natural, a integração com zoológicos também desempenha um papel importante na conservação, educação ambiental e sensibilização do público sobre a proteção da fauna.