Uma bactéria já presente no organismo se espalhou pela corrente sanguínea, provocando necrose nos pulmões
João Paulo Floriani, bombeiro comunitário de Itapema (SC), está internado em estado grave na UTI após complicações causadas por uma picada de aranha. O primeiro contato ocorreu há cerca de um mês, no pé, e cicatrizou sem maiores problemas. No entanto, recentemente, ao colocar uma luva para limpar o quintal, ele sofreu uma nova picada, dessa vez na mão.
📲 Clique aqui para entrar na comunidade do Lance Itapema no WhatsApp
Segundo familiares, o local inflamou, necrosou e precisou passar por drenagem. Pouco depois, o quadro clínico se agravou. Uma bactéria já presente no organismo se espalhou pela corrente sanguínea, provocando necrose nos pulmões, insuficiência renal, edema cerebral e febre alta.
Apesar da gravidade, a equipe médica do Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis, conseguiu estabilizar algumas funções vitais. No entanto, o comprometimento pulmonar ainda representa o maior desafio no tratamento.
Até o momento desta publicação, não há atualização sobre o estado de saúde do paciente.
Autoridades de saúde alertam que espécies como a aranha-marrom e a armadeira são comuns em Santa Catarina, e que os acidentes costumam ocorrer dentro de casa — especialmente ao calçar sapatos, vestir luvas ou manusear objetos guardados. Por isso, reforçam a importância de redobrar a atenção em ambientes fechados e escuros, onde esses animais costumam se esconder.