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Lance Notícias | 29/11/2024 15:16

29/11/2024 15:16

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Sinduscon e CDL de Itapema se posicionam sobre possível fim da escala 6×1

Reportagem do Lance acompanhará os pareceres de entidades, sindicatos e trabalhadores de Itapema sobre a possível abolição da escala 6×1 – tema que ganha tração no debate público e na Câmara dos Deputados

Nem lojistas nem construtores de Itapema querem o fim da escala de trabalho “6×1”. Ao menos esta é a visão das entidades que os representam – respectivamente, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Costa Esmeralda (Sinduscon). 

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A pauta tramita na Câmara dos Deputados após reunir a assinatura de 231 parlamentares – e, embora ainda vá passar por diversas etapas até uma possível materialidade, já causa tração nas redes sociais e no debate público brasileiro.

Para a CDL, a medida é “preocupante”, uma vez que poderia “prejudicar a sustentabilidade das empresas brasileiras”. A entidade sublinha o posicionamento da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC), que se pôs contrária à ideia.

“A CDL Itapema apoia a posição da FCDL, considerando a proposta de redução da jornada semanal para 36 horas, com alteração na escala de trabalho 6×1, uma medida preocupante que pode prejudicar a sustentabilidade das empresas brasileiras. Tal mudança, além de desconsiderar a realidade econômica do país, tende a aumentar os desafios enfrentados pelo setor produtivo, impactando negativamente a geração de empregos e o desenvolvimento econômica”, diz a nota.

Para a Sinduscon não é diferente. Em nota extensa enviada à reportagem, o Sindicato afirma que “a jornada 6×1 proporciona um período regular de descanso semanal, suficiente para a recuperação física e mental dos trabalhadores”.

“A redução da jornada de trabalho resultaria em aumento dos custos operacionais empresariais, exigindo a contratação de mais funcionários para cobrir as horas reduzidas, o que poderia levar à diminuição salarial dos trabalhadores. Esses custos seriam repassados aos preços dos produtos e serviços, elevando a inflação e potencialmente desacelerando a economia. Consequentemente, os trabalhadores enfrentam maiores dificuldades para manter uma sobrevivência digna, devido à combinação de salários reduzidos e aumento dos preços”, diz a nota assinada pelo presidente do Sindicato, Rodrigo Passos Silva.

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