A queda na desocupação reflete a saída de 510 mil pessoas do desemprego em apenas três meses e 1,4 milhão de pessoas em relação ao ano passado
A taxa de desocupação no Brasil registrou uma queda significativa, alcançando 6,1% no trimestre encerrado em novembro, o menor nível desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), em 2012.
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Esse resultado representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 6,6%, e uma diminuição de 1,4 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023, quando estava em 7,5%.
A queda na desocupação reflete a saída de 510 mil pessoas do desemprego em apenas três meses e 1,4 milhão de pessoas em relação ao ano passado, o que coloca o número de desempregados no Brasil em 6,8 milhões, o menor desde o último trimestre de 2014.
Esse avanço é particularmente relevante considerando os altos índices de desemprego registrados durante a pandemia de COVID-19, quando a taxa de desocupação atingiu 14,9% no final de 2020 e 15,3 milhões de desocupados no início de 2021.
Apesar da melhora no cenário, a taxa de informalidade no mercado de trabalho permanece elevada, atingindo 38,7%, o que corresponde a 40,3 milhões de trabalhadores sem vínculo formal.
Embora esse índice tenha mostrado uma leve queda em relação ao trimestre anterior, quando estava em 38,8%, ele ainda reflete a precariedade das condições de trabalho de uma parcela significativa da população.
Os dados apontam para uma recuperação do mercado de trabalho no Brasil, com a diminuição do desemprego e do número de desocupados, mas a alta taxa de informalidade revela que muitos brasileiros ainda enfrentam desafios para garantir condições de trabalho mais dignas e estáveis.
Informações: Agência Brasil