Na última sessão ordinária da Câmara de Porto Belo, o tema mobilidade urbana foi o principal destaque das falas na tribuna. O debate foi motivado pelo trânsito intenso registrado durante o feriado, quando o alto fluxo de turistas gerou filas de até três horas para percorrer o trajeto de Bombinhas até a BR-101. A ausência de alternativas viárias tem causado transtornos significativos tanto para os moradores quanto para os visitantes da região.

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Na tribuna, o vereador Juliano Cota Guerreiro (PP) destacou a urgência do tema.

“Quando chega o período de feriado, a mobilidade urbana em nosso município se agrava. Esses problemas não são resolvidos do dia para a noite. Como mencionei anteriormente, a população vem crescendo cada vez mais, a demanda de turistas também aumenta e, como vereadores, precisamos cobrar soluções para esse problema. A Câmara precisa mostrar que está atenta a essa questão”, enfatizou.

O parlamentar lembrou que a Câmara aprovou, no mês de setembro, um requerimento solicitando informações sobre o estudo de trafegabilidade encomendado pelo Governo Municipal no final de 2023, o qual está em fase de conclusão e deve ser apresentado em breve, segundo o próprio vereador.

Para Juliano, uma alternativa de curto prazo seria melhorar as condições de tráfego na “Estrada das Antenas”, também conhecida como Segundo Acesso, que liga o morro do Zimbros ao bairro Vila Nova.

Silvana Stadler (PL) concorda. Segundo a parlamentar, uma simples manutenção da via ajudaria a desafogar o trânsito no Centro. O vereador Jonas Amadeu Raulino (MDB), que também é um dos defensores do Segundo Acesso, reforçou a tese da falta de entendimento político como impedimento para solucionar o problema.

“O Segundo Acesso não está pronto por mesquinharia. Por essas disputas bestas. Eu fiz um pedido há duas semanas para a Prefeitura fazer a manutenção da via e colocar macadame, mas o prefeito de Bombinhas não pode colocar uma placa de sentido único ali. Tem que ser o que é melhor para a nossa cidade”, disse.

Em relação a isso, Juliano propôs a criação de um comitê intermunicipal, com envolvimento de autoridades de Itapema, Porto Belo, Bombinhas e Tijucas, para debater demandas que, em sua opinião, são conjuntas, embora estejam sendo tratadas de modo isolado por cada cidade.