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Lance Notícias | 25/06/2025 16:19

25/06/2025 16:19

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Mais de 600 kg de carne imprópria são apreendidos em ação do MPSC em Itapema

Operação vistoriou seis estabelecimentos e encontrou irregularidades sanitárias graves em cinco deles

Uma ação de fiscalização realizada em Itapema, na terça-feira (24), retirou de circulação mais de 623 quilos de carne considerada imprópria para o consumo.

A operação, que integra o Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA), vistoriou cinco supermercados e um restaurante e encontrou problemas em praticamente todos.

Apenas o restaurante estava em conformidade com as exigências sanitárias. Nos demais estabelecimentos, os fiscais identificaram produtos vencidos, carnes mal acondicionadas, manipulação fora dos padrões exigidos e até a venda de carnes congeladas como se fossem resfriadas.

Todo o material foi recolhido e descartado com o apoio da Vigilância Sanitária.

A força-tarefa foi coordenada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), com apoio da Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério da Agricultura e Pecuária, Cidasc e o Consórcio Intermunicipal da AMFRI.

A ação é parte de um esforço permanente para garantir a segurança dos alimentos e punir práticas ilegais na comercialização de produtos de origem animal.

O promotor de Justiça Leonardo Fagotti Mori, da 2ª Promotoria de Itapema, reforçou o trabalho conjunto dos órgãos envolvidos:

“Os órgãos de fiscalização se reuniram na Promotoria de Justiça antes de iniciarem a operação. Lá foram discutidos e analisados os locais nos quais haveria a fiscalização. Agora o Ministério Público receberá os autos de infração e tomará as medidas adequadas, entre as quais se incluem acordo de não persecução penal e, eventualmente, ação penal para os estabelecimentos que já foram beneficiados com o referido acordo dentro dos cinco anos anteriores.”

A partir dos relatórios gerados, o Ministério Público deverá avaliar os próximos passos judiciais. Dependendo do histórico dos estabelecimentos, as medidas podem incluir novas sanções ou responsabilizações penais.

Foto: MPSC

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