No mesmo vídeo em que a prefeita estipulou o prazo de conclusão para dezembro de 2024, ela, junto com o engenheiro responsável pela obra, mencionou que a ponte antiga permaneceria intocada durante a maior parte da construção da nova ponte, indicando que uma demolição imediata antes do início dos trabalhos não estava prevista.
No vídeo, o engenheiro Cristian explicou que o processo de demolição da ponte atual não foi totalmente iniciado para evitar a necessidade de construir uma ponte temporária — referida como ponte branca — que aumentaria os custos para o município. A estratégia atual inclui a abertura de janelas na ponte para a execução dos “tubulões”.
Contudo, um documento publicado no Diário Oficial do Município contradiz a declaração da prefeita. O primeiro termo aditivo ao termo de convênio de cooperação entre os municípios de Itapema e Porto Belo para a construção da ponte sobre o rio Perequê, publicado em janeiro deste ano no DOM, especifica que “a atual ponte será demolida na semana imediata ao término do carnaval”, prazo já extrapolado, dando ainda a ideia de que a ponte antiga seria demolida para que então a construção da nova ponte fosse iniciada.
A controvérsia em torno da demolição da ponte antiga em Itapema se intensifica em meio a rumores de que, apesar de várias tentativas, a estrutura ainda está de pé. Isso contraria as declarações anteriores de que a ponte estava em risco iminente de colapso, justificativa usada pela Prefeitura de Itapema e pela Defesa Civil estadual para sua interdição e a necessidade de reconstrução emergencial.